Netflix promete mil horas de conteúdo original em 2017

Netflix promete mil horas de conteúdo original em 2017


Netflix promete mil horas de conteúdo original em 2017




Definitivamente, 2016 não foi ruim. Não para a Netflix: a companhia encerrou o ano com 93,8 milhões de assinantes no mundo todo, com 7,05 milhões destes tendo aparecido apenas no último trimestre. A empresa quer manter essa hegemonia, é lógico. Para isso, vai continuar investindo pesado em conteúdo próprio. Dinheiro não falta: o orçamento da Netflix para 2017 é de US$ 6 bilhões.

Em 2015, a Netflix liberou 450 horas de conteúdo original. Em 2016, a empresa conseguiu bater a meta de alcançar 600 horas. Para 2017, o objetivo é ainda mais audacioso: atingir a marca de mil horas de produções novas exclusivas.

No meio de tudo isso estarão novas temporadas de séries como Stranger Things (sucesso absoluto em 2016) e Narcos, mas também deveremos contar com mais seriados, filmes e documentários novos. A mais recente aposta, só para dar um exemplo, é a contratação de Jerry Seinfeld — criador do sitcon Seinfeld — para o desenvolvimento de roteiros de novas produções originais, começando por dois especiais de stand-up.

O fato de a Netflix ter presença global atualmente (o serviço está disponível em quase todos os países) também deve ajudar com a meta: a companhia está produzindo conteúdo em vários países, inclusive no Brasil — daqui saiu a série 3% que, de modo geral, teve boa recepção entre os usuários do serviço.


Para este ano, o orçamento conta com US$ 1 bilhão a mais em relação ao dinheiro disponível em 2016. Só que, desta vez, os investidores estão menos preocupados. Antes, havia o temor de que o foco em conteúdo original não trouxesse o retorno esperado, mas a Netflix conseguiu provar que esse é mesmo o caminho a ser seguido.

Não é complicado compreender o porquê disso. O avanço da Netflix vem fazendo a concorrência se mexer, o que tem dificultado o licenciamento de produções da TV e do cinema. O conteúdo original preenche essa lacuna e ajuda a empresa a enfrentar o problema dos acervos que mudam de país para país.


Há outra vantagem, talvez mais óbvia: quando vem com qualidade, conteúdo original gera repercussão positiva para o serviço, o que ajuda a atrair novos usuários e a segurar assinaturas. Sim, teve material original que não convenceu, mas a maioria agradou.

Isso não quer dizer, porém, que nada pode derrubar a Netflix. Nos comunicados aos acionistas, a companhia é obrigada a destacar os riscos para o negócio. Em uma carta enviada a eles recentemente, a empresa sublinhou a possibilidade de elevação com os gastos necessários para manter o seu alcance global e, sem surpresa, a concorrência, que pode reagir com êxito.

Mas a Netflix só cresceu porque desenvolveu um modelo de gestão agressivo e “pé no chão” ao mesmo tempo. Por isso, os riscos não devem estar tirando o sono de ninguém por lá.




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